quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Conceito de Curriculum



 
Para Sacristán (2000, p. 46) "o currículo aparece, assim, como o conjunto de objetivos de aprendizagem selecionados que devem dar lugar à criação de experiências apropriadas que tenham efeitos cumulativos avaliáveis, de modo que se possa manter o sistema numa revisão constante, para que nele se operem as oportunas reacomodações". Partindo dessa concepção, entende-se currículo como o conjunto de matérias pré-estabelecidas, que serão utilizadas para o desenvolvimento do ensino em determinada instituição; o plano de aprendizagem que será adotado pela escola, com intuito de alcançar objetivos e resultados. O currículo será uma das ferramentas utilizadas para a construção do saber. E vale ressaltar, que o currículo pode ser o mesmo para toda instituição escolar, porém, isso não impede que cada escola faça as adaptações necessárias em seu currículo para alcançar com maior êxito os resultados almejados.
Pensando em currículo como ferramenta de construção do saber, torna-se necessário avaliar a necessidade de reformulação do currículo escolar em todas as instituições de ensino, visando incluir a tecnologia como meio de aprendizagem, devido ao processo de  transformação tecnológico pelo qual passamos. Uma escola que pensa em oferecer qualidade total no ensino, deve incluir em seu currículo atividades que contemplem os meios tecnológicos, buscando formar cidadãos intelectuais e preparados para o cenário atual em que se encontra o mercado de trabalho.

Referências Bibliográficas

SACRISTÁN, J. Gimeno e Gómez, A. I. Perez. O currículo: os conteúdos do ensino ou uma análise prática? Compreeender e Transformar o Ensino. Porto Alegre, Armed, 2000: 119-148.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A Última Árvore de Natal

Eu vi um caminhão cheio de árvores de Natal
E cada uma tinha uma estória prá contar,
O motorista colocou-as numa fileira
Esperando que as pessoas as viessem comprar.
Ele pendurou umas luzinhas brilhantes
E uma placa em que se podia ler
"ÁRVORES DE NATAL"
e em vermelho escrevia
"ÁRVORES DE NATAL PARA VENDER"
Ele se serviu de chocolate quente
Numa garrafa térmica fumegante,
E assim começou a nevar
Enquanto uma família estacionava esfuziante.
Uma mãe, um pai, e um menininho
Pararam o carro, rapidinho
Vieram caminhando e começaram a procurar
A perfeita árvore para se decorar.
O garotinho ia na frente,
com seu olhar reluzente, a exclamar:
"Elas têm cheiro de Natal, mamãe!
Sinto cheiro de Natal em todo lugar."
"Vamos comprar uma árvore de quilômetros de altura!
A maior que pudermos encontrar!
Uma árvore que encoste no teto!
Uma que nem dê para carregar!"
"Uma árvore tão grande
Que até mesmo o Papai Noel, quando olhar,
Vai se admirar:
"Esta é a árvore mais bela
Que já vi neste Natal!"
Para achar o pinheirinho perfeito
Procuraram com muita prontidão
Aqui e ali, e até mais de uma vez,
O papai examinou e balançou mais de seis!
"Mamãe, mamãe eu achei, eu achei!
O pinheirinho que mais gostei!
Tem um galhinho quebrado
Mas que pode ficar disfarçado."
"Do anjinho da vovó tiraremos o pó
E lá no alto esperando
Ficará nos guardando.
Poderemos comprá-la? Por favor, por favor!
Pediu com fervor."
"Que tal tomarmos chocolate quente?"
Perguntou o vendedor indulgente.
Enquanto abria a garrafa para aquela gente.
"Isto sim vai aquecer o ambiente!"
Em três pequenos copos de papel
Ele serviu o chocolate espumante,
Enquanto brindavam, esperançosos,
Por mais um Natal esfuziante.
"Você escolheu certinho", disse ele,
"Este é realmente o melhor dos pinheirinhos".
Mas o garotinho estava agoniado,
Pois o preço, para o pai, era muito elevado.
"Feliz Natal"disse o homem,
Amarrando o pinheirinho com um cordão.
"A árvore é sua com uma condição:
Manter uma promessa de Natal."
"Na noite de Natal,
Quando for deitar e rezar,
Prometa no seu coraçãozinho guardar
O encanto do Dia de Natal!"
"Agora corra para casa!
Pois este vento gelado
Suas bochechas têm queimado.
E peça ao papai para com todo cuidado
Enfeitá-la com os ornamentos comprados.
E que, no fim da empreitada,
Mate-lhe a sede, coitada!"
E assim foi com o vento zunindo
Durante toda a noite gelada.
Tendo o homem dado árvore,
Após árvore,
Após árvore...
Para cada pessoa que apareceu,
Brindou com o chocolate espumante
Nos pequenos copos, tão quentes,
Para manter aconchegante o ambiente.
Quem jurou manter a promessa
De guardar no coração o encanto do Natal,
Saiu na noite contente
Cantando canções alegremente.
E quando tudo acabou
Só uma árvore restou:
Mas ninguém estava lá
Para esta árvore adotar.
O homem que vendia árvores, então,
Vestiu seu grosso casacão
E partiu para a floresta
Com a última árvore da festa.
Ele deixou o pinheirinho
Perto de um pequeno riachinho.
Para que as criaturas, sem pousada,
Pudessem fazer dela sua morada.
Ele sorria enquanto tirava os flocos de neve
Que na sua barba encontrava.
Foi aí que de trás de um arbusto
Uma rena quase lhe pregou um susto.
Olhou para ela e sorriu.
Fazendo um carinho na grande criatura,
Pensou com brandura:
"Parece que o Natal chegou novamente!."
"Ainda temos muito chão,
E muitas coisas por fazer!
Vamos para casa, amigo, trabalhar
Neste Natal que vai começar.
Ele olhou para o céu,
Ouviu os sinos a tocar,
E, num pestanejar...
O vendedor já não estava mais lá!


A Sopa de Pedras

Descia o Sol no horizonte. Pela estrada, coberto de poeira, seguia Frei Bernardo, o rosário a tilintar, a barriga a dar horas.
Longa tinha sido a caminhada, isto para não mencionar a lonjura que ainda tinha de palmilhar até chegar ao mosteiro.
Se era vivo de espírito, não era menos robusto de corpo, o nosso frade. Cem léguas caminharia, tivesse ele a barriga cheia... mas, não se via nem galinha transviada, nem macieira a convidá-lo sem o dono por perto. Nada, coisa alguma que se pudesse comer.
Pouco faltava para ele maldizer a sua vida, quando avistou uma quinta no horizonte: o seu santo protector nunca se esquecia de velar por ele! Sorriu, satisfeito. Afinal, não há mal que sempre dure. Com um pouco de sorte, alguma coisa lhe dariam para comer.
Mas os tempos não iam de feição para se fazer caridade. A vida estava muito difícil, os anos de seca não deixavam os cereais germinar, os legumes definhavam nas hortas, os animais morriam de fome e de sede. Acrescentem-se os impostos que os senhores da terra nunca se esqueciam de mandar cobrar a tempo e horas, os homens que tinham partido para longe, guerrear sabe-se lá que inimigos numa terra distante. O pouco que cada um conseguia extrair da terra ressequida, em sua casa o aferrolhava, que ninguém sabia o que ainda podia estar para vir. Tudo isto o nosso bom frade bem o sabia. Mas não lhe faltava nem bonomia, nem engenho e arte para resolver qualquer problema que lhe surgisse, por mais complicado que ele fosse. Se não se podia ir pela estrada real, dava-se a volta por atalhos, e não era por isso que um homem deixava de chegar ao seu destino.
À medida que encurtava a distância que o separava da casa de paredes de pedra escura da região e telhado de colmo, uma ideia foi ganhando forma na sua mente. Apanhou uma pedra do chão e sorriu. Era uma pedra redondinha. Limpou o pó que a cobria e bateu à porta.
- Quem é? - Gritou uma voz de mulher.
- Deus te salve, boa mulher! Não terás por aí uma panela que me emprestes e um poucochinho de água que me dês? É que aqui mesmo acendo umas brasinhas e faço uma sopa de pedra.
- Essa agora! Não querem lá ver? Havia de ter graça! - exclamou a mulher, rindo, os dedos cruzados sobre o ventre empinado pelo pimpolho que em breve daria à luz. - Sopa de pedra? Nunca de tal coisa ouvi falar!
- Pois olha que é um manjar que se faz muito lá na minha aldeia, e é de muito alimento. Queres ver?
É claro que a curiosidade da mulher era mais do que muita, e ela não a escondia, observando o frade com o mesmo espanto com que olharia para uma galinha com cinco cabeças.
- Sempre estou para ver como é que vossemecê faz esse petisco - disse ela, abanando a cabeça, meio incrédula, meio divertida.
- É simples, já vais ver. Ponho esta pedra dentro da panela com água e deixo ferver - explicou ele, mostrando o seixo reluzente.
A mulher não queria acreditar, mas como a curiosidade era mais forte, lá foi buscar uma panela com água.
Frei Bernardo juntou meia dúzia de cavacas, acendeu um lume bem espevitado, meteu-lhe o tacho em cima com a pedra lá dentro, cruzando em seguida os braços como quem está à espera que qualquer coisa aconteça, e depois sentou-se tranquilamente, desfiando o seu rosário. Passados momentos, já a água fervia... com a pedra lá dentro.
A mulher, sempre desconfiada, não tirava os olhos do frade.
- Sabes que mais - disse ele - vou prová-la. - Hmm... parece que precisa de um bocadinho de sal.
E a mulher foi buscar o sal. Frei Bernardo agradeceu, e voltou às contas do seu rosário.
A mulher, como se nada daquilo lhe dissesse respeito, ia no entanto arranjando afazeres que a obrigassem a rondar por ali. Sempre queria ver. O frade fingia não dar pela presença dela que, a certa altura, não resistiu mais e perguntou:
- Então, e é boa... essa sopa?
- Boa? Fica sabendo que é das coisas mais saborosas que eu já comi. E então se me trouxesses uma batatinha, ou uma folhinha de couve, ainda ficava melhor.
A mulher lá foi à horta e regressou com duas batatas, uma cebola, três folhas de couve. Frei Bernardo não se fez rogado. Uma boa sopa de hortaliças já ele tinha a ferver, diante dele. No entanto, passado algum tempo, virou-se para a mulher e disse:
- Esta sopinha não está nada má, mas se lhe juntasse um dentinho de alho, um fio de azeite, duas rodelas de chouriço... ah! Então até os anjos do Céu seriam capazes de a comer.
A sopa cheirava que era um regalo, disso ninguém poderia duvidar. A mulher entrou em casa e de lá saiu trazendo o que faltava.
- Sabes o que te digo? És uma boa alma. Vai buscar duas gamelas e senta-te aqui comigo, que a sopa chega bem para os dois.
Eis como Frei Bernando se deliciou com uma bela sopa, num local onde, de outro modo, bem sabia que nada lhe teriam dado para comer.
- E a pedra? - perguntou a mulher, quando chegaram ao fundo da panela.
- A pedra? Olha, essa, levo-a comigo, que me há-de servir outras vezes.


Flor da Noite de Natal (conto)

Conta a lenda que uma camponesa olhava do lado de fora de uma igreja as pessoas oferecendo presentes ao Menino Jesus. Ela se sentia triste, pois não tinha nada para homenagear. Então um anjo apareceu e lhe disse: "Apanhe algumas plantas que crescem ao lado da estrada e oferece como presente."
Ela aceitou o conselho e apanhou uma porção de folhas de poinsettia verdes e as levou para dentro da igreja. As pessoas da congregação riram quando a viram entrar com suas roupas maltrapilhas carregando um punhado de ervas daninhas. Envergonhada e ruborizada diante da situação, conforme seu rosta ficava vermelho, um fenômeno aconteceu: as folhas mudaram de cor, tornando-se em vermelho sangue, transformando-se em lindíssimas flores. As pessoas ali presentes ficaram extasiadas com o fato.
Esta flor, conhecida como "bico-de-papagaio", tem o nome científico de Poinsettia, uma homenagem ao seu descobridor Dr. Poinsett. Ele a encontrou no México em 1828, e é chamada por "Flor da Noite Feliz".
A explicação científica para a mudança de cor, se dá pela reação da planta exposta a luz durante muito tempo.

O milagre de Natal

Era dia de Natal e, no orfanato Santa Terezinha, terminara o almoço das crianças que ali viviam por não terem família. Era hora de brincarem no pátio e no parquinho. Algumas se divertiam jogando bola, outras nos brinquedos do parquinho. O carrossel era o preferido. A irmã Josélia monitorava as brincadeiras para evitar acidente porque, duas semanas antes do Natal, uma das crianças, a Luisinha, caiu do escorregador sofrendo fratura de joelho. Em virtude deste acidente, Luisinha permanecia hospitalizada e não pôde participar da festa de Natal.
Cristina, amiga de Luisinha, estava triste com a ausência da amiga. Chorou muito. A irmã Josélia a consolava dizendo:
- São apenas alguns dias, logo Luisinha estará aqui entre nós. Vamos rezar para que ela fique boa bem rápido. Tá Bom?
Não adiantava. A saudade era grande e Cristina não podia evitar a tristeza, tanto não podia que estava sentada no balanço do parquinho falando:
- Deus, por que você não tira a minha amiga daquele hospital? Sabe, Deus! Eu queria ser uma médica para curar o joelho da Luisinha. Não só curar a Luisinha, mas toda gente que fica doente.
Quando a menina terminou de falar viu, ao seu lado, um homem alto de cabelos brancos, com uns olhos tão brilhantes que não dava para identificar a cor.
- Está falando com alguém, pequenina? – perguntou o homem com um sorriso simpático.
- Estou sim. Estou falando com Deus.
- E ele respondeu? – perguntou o desconhecido.
- Ainda não, mas vai responder. Ele nunca deixa de atender a gente. – respondeu a criança.
- E o que estava, a menina, falando com ele?
- Eu pedi que ele curasse a minha amiga. Hoje é Natal e eu não consegui entregar o presente dela.
Meteu a mão no bolso do avental e tirou uma folha de papel onde estava desenhada uma árvore de natal com os dizeres: “Para a Luisinha, um Feliz Natal, da amiga Cristina” e, mostrando, disse ao homem:
- Este é o meu presente pra ela. Eu fiz na aula de desenho.
- É lindo como a sua amizade por ela. – disse o estranho.
- Você tem família? Por que está aqui no dia de Natal? Devia estar com seus filhos. Você tem filhos? Onde você mora?
- Quanta pergunta, Cristina! Disse ele sorrindo.
- Como sabe o meu nome? eu nem disse pra você!
- Eu sei muitos nomes. Você não imagina quantos.
- Quem é você? Qual o seu nome? – perguntou Cristina curiosa.
- Eu? Eu sou aquele a quem chamaste.
- Eu não chamei você. Eu chamei Deus. Por acaso você é Deus – disse a menina desconfiada.
- Quer que eu seja? Então eu sou.
Como milagre o tempo parou. As crianças que brincavam no carrossel, no gira-gira, no escorregador e no balanço ficaram paralisadas como estátuas. Então o homem pegou a mão de Cristina e a levou pelos ares. Voaram como se fossem pássaros, indo pousar no quarto do hospital onde Luisinha estava internada com a perninha engessada. Quando a doentinha viu a amiga acompanhada daquele senhor de cabelos brancos perguntou:
- Cristina, você veio me visitar, cadê a irmã Josélia? E este senhor, ele é o seu avô?
- Não. Ele é Deus. Ele é bonito, não é? Ele sabe voar e eu voei com ele para dar o seu presente de Natal. – disse a menina toda entusiasmada entregando a folha de papel para amiga que, depois de ler, guardou-a embaixo do travesseiro.
- Oi, Deus! Eu sou a Luisinha. Ainda não posso sair da cama porque o meu joelho dói muito.
E Deus, aproximando-se do leito da menina, colocou a mão sobre o joelho doente e disse:
- Está doendo agora?
- Não. Estou sentindo um calor na perna. Só isso.
- Amanhã estará no orfanato ao lado de sua amiga e das outras crianças. – disse o Todo-Poderoso.
De repente Cristina se viu novamente no orfanato, no mesmo lugar. Tudo continuava como antes, a brincadeira, a gritaria das crianças nos brinquedos, foi como se ela não tivesse saído dali.
- Como fez isso? Nós nem voamos de volta! – perguntou a menina.
- Você disse que sou Deus, e para Deus nada é impossível. Saiba, menina que para você eu reservei uma missão especial, e, quando crescer, fará tudo aquilo que desejou hoje e eu estarei ao seu lado guiando a sua mão e a sua cabeça.
Dizendo estas palavras, o homem alto de cabelos brancos ergueu os pés do chão e foi se elevando diante dos olhos abismados da criança e desapareceu no azul do céu. À noite Cristina foi dormir com pensamentos martelando a sua cabeça: Ela chamara Deus, e ele veio. Como será que ele ouviu. Será que ela o veria novamente? Finalmente adormeceu.
No dia seguinte, na parte da manhã, a freira, diretora do orfanato, recebeu um telefonema do hospital.
- Irmã Glória, a menina Luisa já está de alta. Pode vir buscá-la. – dizia a voz da enfermeira do outro lado da linha.
- Como? O médico disse que ela talvez saísse depois do ano novo!
- Pois é, irmã, o médico também não acreditou, mas a fratura sarou, não tem nem sinal. Ele acha que foi milagre, um milagre de Natal.

Maria Hilda de J. Alão

Papai Noel (poesia infantil)

Na árvore que a mamãe enfeitou,
deixei um bilhetinho,
será que ele encontrou?
Estou falando do bom velhinho.
Pedi na minha cartinha,
um pacotinho de alegria,
para tirar a tristeza,
da casa do meu amiguinho.
Pedi um pacotão de amor,
porque achei mais prudente,
não sei se ele pode trazer flor.
Vou dar amor de presente.
Ficou extensa minha carta, sim...
será que terá tempo de ler,
pois somente no finalzinho,
pedi um presente para mim.
Uma boneca de pano,
aquela que nasceu por engano,
que ninguém queria fazer.
Com retalhos coloridos,
e um laço no vestido,
eu gostaria de ter.
Se Papai Noel, tiver tempo,
e conseguir me atender,
teremos um lindo dia,
com saúde e prosperidade
paz e muita alegria,
sem tristezas e sem maldade.
E o bom velhinho sorrindo,
quando estiver partindo,
sentirá no coração:
Que valeu a pena
atender minha oração.
Verá que o mundo fica lindo
sem guerras e destruição!
E para todas as pessoas,
pedi um presente especial,
que todos estejam felizes,
quando chegar o Natal.


de Silvia Cristina Martins Trevisani