domingo, 9 de setembro de 2012

FALTA TEMPO

 
Começo a estar cansada de não ter tempo para nada. Passo os dias a olhar para  os cadernos, a correr para o trabalho, para a pós e voltar rapidamente para casa para voltar a estudar. E assim esta sendo durante todo o ano.
Falta-me tempo para os meus amigos, para a minha família,  e, pior de tudo, falta-me tempo para mim. Já perdi a noção de à quanto tempo não tenho tempo para ouvir um cd do princípio ao fim. A minha lista de livros para ler aumenta a passos largos, bem como a lista de filmes para ver. Tenho amigos para ver, família para visitar e nenhum tempo para fazer nenhuma dessas coisas.
Retiro uma manhã ou uma tarde de vez em quando para comprar as coisas que fazem falta ou para tratar de alguns papeis ou até mesmo para ir ao médico.
E os dias parecem não correr, o calendário parece preso num dia, numa semana. As férias que não chegam, o tempo que não vem..
As minhas desculpas a todos aqueles que aguardam pacientemente que eu tenha tempo para estar com vocês, a todos aqueles para quem não tenho sido uma amiga muito presente. As minhas desculpas à família por não ter mais tempo para os visitar. As minhas desculpas aos meus filhos pela falta de tempo de ter mais tempo para vocês. E finalmente, as minhas desculpas a mim mesma por não ter tempo  para fazer as coisas que mais gosto, para ler os livros que se acumulam nas prateleiras..
É assim a falta de tempo.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A EXTINÇÃO DOS PROFESSORES




O ano é 2.209 D.C. - ou seja, daqui a duzentos anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:
– Vovô, por que o mundo está acabando?
A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:
– Porque não existem mais PROFESSORES, meu anjo.
– Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?
O velho responde, então, que professores no início, eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.
– Eles ensinavam tudo isso? Mas eles eram sábios?
– Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios. Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram amados pelos alunos.
– E como foi que eles desapareceram, vovô?
– Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O vovô não se lembra direito do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Eles acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, apenas para mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiam aprender alguma coisa.
Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados de seus filhos. Estes foram ensinados a dizer “eu estou pagando e você tem que me ensinar”, ou “para que estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais do que você” ou ainda “meu pai me dá mais de mesada do que você ganha”. Isso quando não iam os próprios pais gritar com os professores nas escolas. Para isso muito ajudou a multiplicação de escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que eles não estavam conseguindo “gerenciar a relação com o aluno”. O professores eram vítimas da violência – física, verbal e moral – que lhes era destinada por pobres e ricos. Viraram saco de pancadas de todo mundo.
Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador sempre esbarrava na obsessão dos pais com a aprovação do filho no vestibular, para qualquer faculdade que fosse. “Ah, eu quero saber se isso que vocês estão ensinando vai fazer meu filho passar no vestibular”, diziam os pais nas reuniões com as escolas. E assim, praticamente todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no vestibular. Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as discussões de idéias, tudo, enfim, virou decoração de fórmulas. Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou ir à escola para estudar a sério.
Em seguida, os professores foram desmoralizados. Seus salários foram gradativamente sendo esquecidos e ninguém mais queria se dedicar à profissão. Quando alguém criticava a qualidade do ensino, sempre vinha algum tonto dizer que a culpa era do professor. As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas “bem sucedidas” eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas da televisão, sindicalistas – enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.

O TEXTO

O texto acima circula na internet desde 2009. Mas como ele se mantém atualíssimo, vale repassá-lo para os nossos amigos. Trata-se apenas de um opinião de um autor desconhecido.

sábado, 7 de julho de 2012

A PRINCESA E A ERVILHA

Sinopse

Durante dez anos a escritora e ilustradora Rachel Isadora percorreu vários países da África para se inspirar e adaptar a clássica história de Hans Christian Andersen, A Princesa e a Ervilha. As primorosas ilustrações levam os leitores a um universo africano mágico em que uma ervilha muda os destinosDescubra como isso é possível lendo o livro

sábado, 23 de junho de 2012

DICA DE LIVRO


Idade: 2 a 8 anos
Autor: Marta Altés
Ilustrador: Marta Altés
Editora: Brinque book

Sinopse:
Não!: Um cachorrinho bagunceiro e trapalhão que adora a sua família. Ele sempre acha que está agradando... Será

terça-feira, 19 de junho de 2012

VINTE DICAS DE SUCESSO


01- Tenha um aperto de mão firme;
02 - Olhe as pessoas nos olhos;
03 - Gaste menos do que ganha;
04 - Saiba perdoar a si e aos outros;
05 - Trate os outros como gostaria de ser tratado;
06 - Faça novos amigos;
07 - Saiba guardar segredos;
08 - Não adie uma alegria;
09 - Surpreenda aqueles que você ama com presentes inesperados;
10 - Sorria;
11 - Aceite sempre uma mão estendida;
12 - Pague suas contas em dia;
13 - Não ore apenas para pedir coisas. Ore para agradecer e pedir sabedoria e coragem;
14 - Dê as pessoas uma segunda chance;
15 - Não tome nenhuma decisão quando estiver cansado ou nervoso;
16 - Respeite os seres vivos, principalmente os indefesos;
17 - Dê o melhor de si no seu trabalho;
18 - Seja humilde, especialmente nas vitórias;
19 - Jamais prive uma pessoa de esperança, pode ser que ela só tenha isso;
20 - Ame a Deus sobre todas as coisas e ao teu próximo como a ti mesmo.


RecadoFofo - Domingo

domingo, 6 de maio de 2012

ESCOLA + FAMILIA - PARCERIA QUE DÁ CERTO

Escola mais comunidade

Os pais, por sua vez, ficam distantes, não acompanham o cotidiano dos filhos e não facilitam o diálogo e a aproximação. Muitas vezes, isso ocorre não por falta de interesse, mas por não saber como se aproximar. Um exemplo disso é que, até hoje, não conseguem exigir da escola uma educação de qualidade, como se entre esses dois mundos - o da escola e o da casa - não existisse comunicação.
O que devem fazer a escola e a família? Como juntar pessoas que deveriam ter interesses idênticos em garantir o bem estar de crianças e adolescentes? O diálogo pode funcionar como uma palavra mágica. Escutar as queixas das famílias e as acusações da escola pode dar início a um processo de discussão sobre o espaço escolar e os deveres da família.
O que a escola deseja é que a família preste mais atenção em suas crianças e jovens e tentem resolver problemas que a escola se sente impotente e limitada.
E como se sente a família? São todos os pais que têm disponibilidade de acompanhar os filhos nos estudos? São todos os pais que sabem como fazê-lo? A resposta é não.
No entanto, poderíamos pensar em alguns pontos que os pais podem sim participar do cotidiano da escola, melhorando o clima de tensão existente entre os dois lados. A seguir, confira algumas sugestões de como propiciar essa aproximação.

Dicas para a família:
Aproximar-se da escola não somente para saber se os filhos se comportaram bem ou mal, mas também para discutir o que acontece na escola, a qualidade de ensino e as regras existentes. É preciso que conheçam e tenham possibilidade de conversar com o diretor(a) e com os professores(as);
Apoiar seus filhos nas atividades escolares, interessando-se pelo que fazem no período em que estão na escola, quais as matérias que gostam, quais as que não gostam e por que, quem são seus amigos etc. Isso dá aos pais a abertura para um diálogo que muitas vezes não existe e é desconhecido;
Ir às reuniões e poder discutir o que está certo e errado não somente com os filhos, mas também com a escola;
Ajudar as crianças e jovens a organizar o seu tempo em casa, auxiliando nos deveres escolares, conhecer as suas principais dificuldades;
Ler e ter livros em casa, mostrando que a leitura é fundamental.
Pesquisas nacionais e internacionais mostram que quanto mais a família tem livros em casa e lê, maior probabilidade de que a criança e o jovem melhorem o rendimento na escola.


Dicas para a escola:


Abrir o diálogo com os pais, discutindo as suas idéias e recomendações;
Receber os pais e fazer da escola um espaço aberto de diálogo e convivência;
Fazer com que as reuniões não sejam de queixas, mas sim de conteúdo e de alternativas, incentivando uma maior participação de pais e responsáveis nas atividades da escola, bem como um acompanhamento mais rigoroso da progressão educacional dos alunos;
Propiciar um ambiente de convivência, de aceitação e de diversidade;
Estimular a participação de alunos, professores e pais em debates, definição e divulgação das normas de funcionamento da escola, além dos mecanismos de sanção e punição;
Apoiar iniciativas de gestão democrática e participativa da escola, que contemple os interesses de todos os integrantes da comunidade escolar;
Despertar em alunos, professores, diretores e pais o sentimento de pertencimento à escola e à comunidade do entorno da escola;
Criar um serviço nas Secretarias de Educação e nos jornais locais para ouvir e acompanhar as principais denúncias e queixas de estudantes, professores e pais;
Principalmente deixar de ver a família como desestruturada e desinteressada.

A escola pode ensinar democracia em um contexto democrático e o trabalho com os pais é essencial neste sentido. Somente prestando contas de suas atividades e mudando as relações com as famílias, aceitando a diversidade, é que a escola pode se integrar às comunidades locais. É essa a escola do século XXI, onde se ensina com qualidade, onde se realiza a socialização de suas crianças e adolescentes e, por fim, onde se cria um espaço central da afirmação da cidadania.

Tanto a escola quanto a família gravitam em torno de um mesmo interesse: a criança, o adolescente ou o jovem. No entanto, existe uma relação tensa e conflituosa, onde a insatisfação e as queixas aparecem em ambos os lados.
A escola joga a culpa na família pelo fracasso de seus filhos, considerando-a desestruturada, assim como os professores queixam-se das famílias e dos alunos por conta de situações limites em que são xingados e desrespeitados por ambos. Em recente pesquisa realizada em cinco capitais brasileiras , foram encontradas circunstâncias que demarcam essas agressões a professores. Para a realização do estudo, além de grupos focais criados com professores, dois mil questionários foram respondidos por adultos de 113 escolas do ensino público.
Os resultados mostram que os professores reclamam da violência demonstrada não somente pelos alunos como também pelos pais, principalmente quando esses tomam o partido de seus filhos.

A escola tem dificuldade em aceitar crianças de classes desfavorecidas e medo do comportamento dos jovens dentro da instituição escolar. Espaços de diálogo podem gerar críticas e resultar em mal-estar às família.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

DICA DE LIVRO

Dividindo com vocês como sugestão de livro
para reunião de pais.


Sinopse
Bernardo queria avisar aos pais que na casa havia um monstro, mas eles não tinham tempo para ouvi-lo, e nem perceberam quando o menino acabou sendo devorado. Este livro tenta retratar com humor, a indiferença dos pais pelo filho.

https://picasaweb.google.com/108751521153753169000/3DeMaioDe2012?authkey=Gv1sRgCLCk0ZT-zrqMGQ

quarta-feira, 11 de abril de 2012

IDEIA DIA DAS MÃES

LINDA IDEIA PARA O DIA DAS MÃES



LEITURINHAS

Ler para uma criança é tudo!!!
Para os pequenos então...
E quando mais, pequenos textos fofos...
Espero que gostem e aproveitem.




domingo, 1 de abril de 2012

O COELHO DA PÁSCOA

Contos para a semana da Páscoa

quarta-feira, 14 de março de 2012

SUGESTÃO DE LIVRO INFANTIL

 
Edição de 2008
Ilustrada por Ionit Zilberman
Brinque Book

 
Sinopse:

Laura é uma garotinha e, como toda criança, é bem curiosa. E uma das questões que mais a intrigam, assim como a seus colegas de escola, é saber se as lindas princesas de contos de fadas soltam ou não pum. Ela recorre ao pai para esclarecer esta dúvida tão perturbadora, que, por sua vez, recorre ao antigo "livro secreto das princesas". Com ele, vem a confirmação: sim, Cinderela, Branca de Neve e até a Pequena Sereia sempre soltaram pum! Mesmo diante da realidade, Laura sabe que as princesas dos contos de fadas continuam a ser as mais lindas.

quinta-feira, 1 de março de 2012

POR QUE AS PESSOAS GRITAM?

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:

-"Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?"

- "Gritamos porque perdemos a calma", disse um deles.
- "Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?"
Questionou novamente o pensador.
- "Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça", retrucou outro discípulo.

E o mestre volta a perguntar:
- "Então não é possível falar-lhe em voz baixa?"
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu:
- "Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecida?" O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.
Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.
Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê?
Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena.
Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.
E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.
Seus corações se entendem.
É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas." Por fim, o pensador conclui, dizendo:

- "Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta".


(Gandhi)
 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

PAINEL DOS ANIVERSARIANTES

Mais uma arte terminada. Espero que a "dona" deste painel goste.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

UMA ESCOLA DO BARULHO

UMA ESCOLA DO BARULHO

Evelyn Heine
Era uma vez uma escola muito engraçada. Uma escola de samba, com um palhaço e uma baiana pintados na entrada.
Tinha lição de casa, prova e chamada oral. E a matéria... claro, era só carnaval.
Na aula de artes nem precisava de papel. A pintura se fazia no rosto mesmo! Na aula de história, todo mundo aprendia sobre a Guerra do Confete, sobre a eleição do Rei Momo, sobre a invenção da cuíca... o descobrimento do Morro da Mangueira... Na aula de matemática: – Quantos são no trio elétrico? – Três, professora! – Muito bem! Na aula de música: – Oô, Oô, Oô...
No boletim, vinha escrito o "Samba de Uma Nota Só".
E quem fosse mal, aí não tinha outro jeito: levava uma semana de folia. E tinha que ser lá na Bahia!


SONDAGEM DIAGNÓSTICA

A sondagem deve ser feita individualmente, não necessariamente, com todas as crianças no mesmo dia. Não deve gerar expectativas na criança e ela deve sentir-se segura e tranqüila para realizá-la. O professor dita uma lista de palavras do mesmo campo semântico, partindo de um polissílabo e terminando com um monossílabo.
Depois uma frase, que deve conter ao menos uma palavra da lista, para que se observe a conservação e estabilidade na escrita.
Veja o exemplo:
FESTA:
1-REFRIGERANTE
2-DOCINHO
3-BOLO
4-PÃO
5 -O BOLO É DE CHOCOLATE.
E fundamental que, após a escrita de cada palavra, a criança leia para o professor o que escreveu, apontando o que esta lendo. E nesta leitura que o professor ira verificar que associações entre leitura e escrita a criança esta fazendo, e, portanto, em que momento do processo se encontra. E preciso que o professor faca o registro de como foi feita esta leitura, se letra a letra, se palavra por palavra ou de forma global: apontando a palavra como um todo.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

LIVROS INFANTIS PARA O INÍCIO DAS AULAS

Algumas dicas de livros para leitura diária nos primeiros dias de aula



A CURIOSIDADE PREMIADA
FERNANDA LOPES DE ALMEIDA
A criança pergunta sobre tudo, incomodando todo mundo. Mas logo todos percebem que esse é um bom jeito de descobrir o mundo.
Para trabalhar com as expectativas dos alunos para o novo ano escolar.
 
 
E EU COM ISSO/ APRENDENDO SOBRE RESPEITO
BRIAN MOSES E MIKE GORDON
O livro traz situações do cotidiano para mostrar as relações de respeito entre as pessoas e si mesmo.
 
O MENINO QUE APRENDEU A VER
RUTH ROCHA
O livro fala sobre a descoberta da leitura.

 
 O BATALHÃO DAS LETRAS
MÁRIO QUINTANA
O poeta brinca com as letras do alfabeto conciliando aprendizagem e diversão.

PALAVRAS, MUITAS PALAVRAS
RUTH ROCHA
A autora brinca com as palavras de cada letra do alfabeto

 
 
 

domingo, 12 de fevereiro de 2012

ALFABETIZAÇÃO


DICA DE ALFABETIZAÇÃO





♥ Fases da Escrita




FASES DA ESCRITA


A alfabetização é um processo no qual o indivíduo assimila o aprendizado e a sua utilização como código de comunicação.
Esse processo não se deve resumir apenas na aquisição dessas habilidades mecânicas do ato de ler, mas na capacidade de interpretar, compreender, criticar e produzir conhecimento. A alfabetização envolve também o desenvolvimento de novas formas de compreensão e uso da linguagem de uma maneira geral.




Emília Ferreiro , procurou observar como se realiza a construção da linguagem escrita na criança. Os resultados de suas pesquisas permitem,que conhecendo a maneira com que a criança concebe o processo de escrita, as teorias pedagógicas e metodológicas, nos apontem caminhos, a fim os erros mais freqüentes daqueles que alfabetizam possam ser evitados, desmistificando certos mitos vigentes em nossas escolas.


GARATUJA: O próprio nome já diz, a criança risca o papel sem ter um sentido próprio, ou ainda faz desenhos para representar a escrita.

PRÉ-SILÁBICO: É quando a criança começa a usar qualquer letra (às vezes números) para escrever a palavra. O importante desta fase, é que ela percebeu a função da letra. Geralmente ela repete muito a letra A (pois é a primeira que aprende), ou usa as letras do seu nome trocando a ordem.
Ex: Pra escrever GATO: RIAMA

SILÁBICO SEM VALOR SONORO: É quando a criança coloca a quantidade de letras conforme as sílabas da palavra, não se importando com o som. O mais importante nesta fase é observar o modo como a criança lê o que ela acabou de escrever. Ex: Para escrever GATO: MA, leitura: Ela deve colocar o dedinho, ou o lápis, apontando para o M dizendo GA e para o A dizendo TO; Para escrever JANELA: RMI, leitura: Aponta para o R dizendo JA, para o M dizendo NE e para o I dizendo LA.
SILÁBICO COM VALOR SONORO: É quando a criança começa a perceber que cada letra tem um som então ela usa-as de maneira proposital.
Ex:
GATO: GO;
JANELA: JNA;
CASA: KZ
BORBOLETA: BOLT
Normalmente nesta fase a criança tem certeza absoluta do que escreve e lê (é muito legal). Ela lê silabicamente como no Silábico Sem Valor Sonoro.


SILÁBICO ALFABÉTICO: É quando ela consegue começar a entender que necessita de duas ou mais letras para formar o som certo da sílaba em questão, mas não usa em todas. Ex: GATO: HTO JANELA: JNELA CASA: KZA BORBOLETA: BOBOLTA

ALFABÉTICO: É quando a criança já sabe escrever e ler, mas ainda têm pequenos "erros ortográficos" Como trocar:
E por I,
G por J,
C por K,
S por Z,
CH por x, etc.
Ex: CAZA, XAPÉU, BUNECA, TOMATI, ETC.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Casa Arrumada


Casa arrumada é assim:
Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.
Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.
Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas.
Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo:
Aqui tem vida...
Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.
Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo para a mesa da cozinha.
Sofá sem mancha?
Tapete sem fio puxado?
Mesa sem marca de copo?
Tá na cara que é casa sem festa.
E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.
Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.
Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto.
Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.
A que está sempre pronta pros amigos, filhos, netos, para os vizinhos.
E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.
Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.
Arrume a sua casa todos os dias.
Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela,
E reconhecer nela o seu lugar.

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)


terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Trabalhando Calendário


Desde o ano passado, esse tema instigou-me a desenvolver esse projeto. Primeiro pelo fato de sempre ver na sala de aula dos alunos por onde passei, os calendários comuns e depois durante uma aula na faculdade, onde a professora questionava o fato da criança fazer primeiro a leitura horizontal para depois para passar a entender corretamente os calendários, questionando assim porque elas precisavam ser apresentadas ao calendário bem como eles são (domingo à sábado, uma semana embaixo da outra, enfim), percebi o quão necessário de se trabalhar adequadamente, para que a criança perceba entre os dias do mês a existência da seqüência numérica, e aí por diante ir identificando a importância do que se aprende com o que se usa no dia a dia.
Imagine, uma criança aprendendo a seqüência de 1 a 10, a 20, a 30, a 40 e assim por diante, mas para as de séries iniciais ainda é difícil identificar onde encontrar aquilo.
Durante essa fase, vi muitas crianças que não sabiam seqüência numérica, que ainda confundiam-se muito para saber o que vinha antes ou depois.
Então resolvi fazer esse projeto. Acredito que muitos professores já fazem dessa maneira, mas mesmo assim vale a iniciativa.

O que o aluno poderá aprender com esta aula?
Identificar  a sequência numérica.  
Reconhecer as noções de espaço/tempo.           
Fazer  uso do calendário como material de leitura e consulta.
Identificar no calendário as datas importantes do seu cotidiano.

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não são necessários conhecimentos prévios para a aula, pois todos os conceitos serão objetos de aprendizagem ao longo das aulas

Recursos da aula
Diversos tipos de calendários
Um calendário grande para ficar exposto na sala.

Estratégia da aula

PRIMEIRA ATIVIDADE: adivinha
Inicie a aula dizendo para os alunos que você trouxe um material para ficar na sala que vai acompanhá-los durante todo o ano.
Brinque com a turma dizendo que para conhecer o material primeiro a turma vai precisar descobrir uma adivinha.
Leve um cartaz com a adivinha para toda turma ler e tentar adivinhar.
Uma árvore frondosa,
com 12 galhos,
cada galho com 30 frutas,
cada fruta com 24 sementes.
Quem sou eu?
Resposta: Ano, mês, dias e horas.
Espera-se que algum aluno saiba a resposta, mas caso ninguém descubra, dê algumas pistas. Pergunte se eles sabem quantos meses têm o ano?  Quantos dias têm o mês? Quantas horas têm o dia? Certamente após essas dicas sua turma descobrirá  a resposta. Lembra-los que alguns meses podem ter 30, 31 ou fevereiro com 28 ou 29, sem ainda ser necessário uma ampla explicação sobre o ano bissexto, por se tratar de série inicial.

SEGUNDA ATIVIDADE: apresentação dos calendários
Após a descoberta da adivinha pergunte aos seus alunos se eles conhecem algum material onde encontramos registrado o ano, os meses e os dias.
Mostre para a turma alguns tipos de calendários.


Pergunte se na casa de cada criança tem um calendário e para que serve?
Neste momento mostre o calendário que você trouxe para ficar na sala.
O calendário da turma pode ser um modelo já impresso que algumas vezes conseguimos em editoras ou você pode confeccionar um para sua turma.
 A cada dia uma criança pinta o número do dia seguindo as cores da legenda.

O modelo de calendário anual, traz diversas situações para serem colocadas:
- nomes dos meses, número de cada mês, sequência dos meses, sequência dos dias e dos dias da semana, número de dias de cada mês, dia dos aniversários, etc.
Faça a exploração do calendário.
Leia com a turma o nome dos meses do ano.
Observe com a turma quantos dias têm cada mês.
Desafie seus alunos pedindo que encontrem o dia  que você está desenvolvendo a atividade.
Marque os dias que já passaram. Essa atividade é ideal que aconteça nos primeiros dias de aula, pois o calendário deverá ficar na sala durante todo o ano letivo.
Combine com seus alunos que cada dia uma criança vai marcar o calendário.

TERCEIRA ATIVIDADE: Personalizando o calendário
Peça para que os alunos tragam para sala uma foto tamanho 3x4.
Pergunte quem sabe o dia do seu aniversário.
Para essa atividade o professor deverá preparar uma lista com a data de nascimento de cada criança  para auxiliar aquelas que não souberem o dia do aniversário ou ficarem em dúvida.
Peça que cada criança localize no calendário a data do seu aniversário e cole sua foto no dia correspondente. 
Consulte o calendário escolar e marque com seus alunos algumas datas importantes como:  Início das aulas, início das férias, festas da escola, passeios e aniversário da escola.
Combine alguns símbolos para marcar as datas no calendário da turma. Por exemplo: para o dia do início das férias faça um sol e para o dia da festa junina marque com uma fogueira.
Quando estiver fazendo essas marcações no calendário trabalhe a sequência numérica deixando que os alunos contem os dias.
Faça perguntas como: qual o mês que vem primeiro, quem é o primeiro aniversariante do ano, e o último? Quando inicia um ano e quando termina?
Lance alguns desafios perguntando quantos dias que faltam para acabar o mês? Quantos dias faltam para o final de semana?

QUARTA ATIVIDADE: calendário individual
Faça uma cópia de um calendário para cada mês do ano e cole no caderno. Faça isso a cada inicio de mês.
Esse calendário mensal deverá vir com os quadrinhos em branco, de maneira que todos os meses o professor possa preencher o calendário com a turma.
Desta forma estará trabalhando com a sequência numérica e outras questões como:  em que dia da semana começa o mês, os meses que tem 30, 31, 28 e 29 dias.



Ano: _____

Mês: __________ (___ dias)





































































O ideal é que o calendário venha sem nada escrito, somente com os quadrinhos, para que o professor a cada mês possa organizar com os alunos o calendário, preenchendo os dias da semana e os dias do mês. Na marcação do calendário individual cada aluno pode fazer um símbolo de acordo com o tempo. Esse trabalho favorece a observação do tempo. No final de cada mês o professor poderá pedir para os alunos contarem os dias que fez sol, ou que estavam chuvosos e criar desafio de matemática com  as questões do calendário.
Alguns desafios:
Neste mês tivemos mais dias com sol ou dias com chuva?
Perto do final do ano perguntar quantos dias faltam para o ano terminar? Observar quem vai precisar contar dia após dia e quem utiliza outras estratégias para descobrir a resposta.

 Pode-se ir montando um mural com o calendário individual, assim ao final as crianças terão aí também um calendário anual.


QUINTA ATIVIDADE: Marcação do calendário diariamente
Durante o ano a marcação do calendário deve ser uma atividade permanente, que deve fazer parte da rotina da sua turma. Cada dia um aluno pode marcar o dia no calendário e o professor elaborar perguntas para estimular o desenvolvimento da sequência numérica, a organização da noção de tempo e a identidade do grupo. Com essas marcações o calendário vai ao longo do ano sendo mais um registro dos momentos vividos pela turma.  
A partir daí fica mais fácil ir acrescentando a seqüência numérica para as crianças, pois elas começaram visualizando uma das maneiras de onde encontra-la.

Avaliação
O professor deverá avaliar durante todo o ano se os alunos estão aprendendo a fazer o uso do calendário como fonte de consulta.
O professor deverá observar se a cada mês no ato do preenchimento do calendário individual, seus alunos estão conseguindo fazer o registro numérico dos dias e se percebem a passagem do tempo através do uso do calendário.
 

domingo, 29 de janeiro de 2012

Cartão Bis Volta as Aulas

Que tal aproveitar essa idéia e fazer um cartão de volta as aulas para os seus alunos?
Creio que eles ficarão felizes e se lembraram deste dia com carinho!

(Obs: No espaço em branco antes do nome da professora colar um BIS)



sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

História do M e do N pós vocálico

Historinha para apresentar o uso do M e do N pós vocálico.


"Um dia o alfabeto foi fazer um piquenique.
 Levaram uma toalha, uma cesta cheia de coisas gostosas e foram até perto de um rio. 
Arrumaram a toalha, tiraram as coisas da cesta e comeram. 
Depois as vogais resolveram brincar de pique esconde e as consoantes resolveram nadar no rio. O M e o N não quiseram nadar e ficaram olhando as vogais brincarem.
 As consoantes começaram a nadar e não notaram que tinha um buraco no rio e uma parte era muito funda. O N que estava olhando as consoantes e sabia NADAR pulou para salvar as consoantes. Começou trazendo o s, o j, o t e o M ia secando com a toalha todos que o N ia salvando. Quando só faltava o B e o P o N não conseguiu carregar nem o B, nem o P para a margem do rio. O M que estava olhando pulou no rio e salvou o B e o P. 
Assim quem fica perto do M é o B e o P e as demais consoantes se juntam ao N que as salvou."
 
 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Livro: O caso do bolinho

PROPOSTAS DE ATIVIDADES
Livro: O caso do bolinho


Antes da leitura:
1. A história que vão ler lembra alguns contos tradicionais,
especialmente O corvo e a raposa, de Esopo (sobretudo pelo final, em
que o corvo também é enganado por uma raposa aduladora), e Palha,
carvão e fava, registrada pelos irmãos Grimm (principalmente porque os
protagonistas desse conto também fogem da cozinha, saem pelo mundo e
se dão mal). Verifique com os alunos se conhecem um desses contos. Se
não, deixe para compará-los depois.

2. A esperteza da raposa é fato indiscutível no reino dos contos
tradicionais. Pergunte se algum aluno conhece uma história de raposa,
caso contrário, traga uma para lhes contar antes da leitura.


Durante a leitura:
1. Durante a narrativa, a canção cantada pelo bolinho vai se
alterando, conforme os fatos. Peça que observem o que muda na canção a
cada vez que é entoada.
2. Ao encontrar o bolinho, a lebre e o lobo dizem logo que querem
comê-lo, mas a raposa não. Nos dois primeiros encontros é o bolinho
que se propõe a cantar; mas com a raposa, é ela quem faz a proposta.
Para que percebam essas diferenças, peça que leiam prestando atenção
ao que acontece em cada encontro antes da canção.


Depois da leitura:
1. Certifique-se de que todos entenderam a história, pedindo aos
alunos que a recontem coletivamente.
2. Retome o que foi pedido durante a leitura, e solicite que expliquem
as diferenças de comportamento entre a lebre e o lobo e a esperta
raposa.
3. Peça que leiam, em voz alta, coletivamente, as três canções, uma
após a outra.
4. As crianças leram a canção, mas ninguém sabe como o bolinho a
cantou. Que tal criar uma melodia para ela?
5. Para os que têm mais dificuldade com a leitura, escreva as três
canções separadamente, embaralhe-as e peça que as ordenem segundo a
seqüência dos acontecimentos.
6. Proponha que imaginem que o bolinho não foi comido pela raposa, mas
continuou seu caminho, encontrando outro personagem. Peça que escrevam
a canção que o bolinho cantaria para ele.
7. O movimento do bolinho que, ágil, rola de um lado para o outro é
sinalizado graficamente por Avelino Guedes. Observando as ilustrações,
recupere o percurso feito pelo bolinho.
8. Se não o fez antes, conte ou leia para eles os dois contos
tradicionais que essa história faz lembrar. Comparem-nos, apontando
semelhanças e diferenças.
9. Promova um “chá com bolinhos” para a classe. Pode ser suco,
em vez de chá, e os bolinhos –– redondinhos, é claro –– podem ser
aqueles bolinhos de chuva, preparados por você ou pelas mães que
queiram colaborar.
10. Passe para eles a receita do bolinho de chuva e peça que tragam
outras receitas de bolinhos.
11. Se for possível, façam bolinhos na cozinha da escola. Nesse caso,
os bolinhos de chuva não são recomendados, pois fazer frituras é
perigoso. Mas deixar que cada criança faça um bolinho para assar pode
ser bem interessante. Deixe que cada um decida a forma do seu bolinho:
redondinho, compridinho, em forma de coração, etc.

ficha do livro:

Livro: O caso do bolinho
Autor: Tatiana BELINKY
Editora: Moderna
Faixa Etária:

Faixa etária: 06 anos em diante
Um conto tradicional reescrito com a experiência de quem entende de
criança. Baseando-se na repetição das ações, o enredo tem um humor
natural, perfeitamente adequado às crianças pequenas.

* fonte: http://literatura.moderna.com.br/catalogo/encartes/85-16-04132-8.pd

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A HISTÓRIA DO ALFABETO


Num lugar não tão distante existia uma família muito grande e unida: a família Alfabeto.
Como toda família, eles brigavam e também faziam as pazes.
A mãe era dona K, o pai era o seu W, e também tinha uma tia que morava junto, a dona Y.
A mamãe e o papai tinham 23 filhos. É, isso ai, 23 filhos!!!
Eram 5 meninas e 18 meninos.
As meninas eram chamadas de A, E, I, O e U.
Os meninos eram chamados de B, C, D, F, G, H, J, L, M, N, P, Q, R, S, T, V, X, e Z.
Puxa, quanto filhos não é?
Mas a mamãe e o papai não erravam os nome , nem esqueciam de ninguém.
Um belo dia, o meninos estavam muito agitados e brincando entre si, quando as meninas chegaram para brincar junto com eles. Mas os meninos não queriam que as meninas brincassem. O J disse:
- Saiam daqui, não queremos brincar com vocês!
O M rebateu:
- É isso ai, saiam daqui, essa brincadeira é pra meninos!
- Mas nós queremos brincar!!! - disse a irmã A.
- Não!!!!! Saiam daqui! - disse o H.
As meninas muito tristes ainda tentaram argumentar, mas os meninos foram muito ruins com elas.
Elas muito tristes foram chorar em outro canto de sua casa, quando uma fada madrinha apareceu e perguntou o que estava acontecendo. Elas explicaram que seus irmãos foram muito rudes com elas.
- O H foi o que mais xingou a gente! - disse a irmã I.
- É, o G e o Q também até puxaram meu cabelo. -disse a irmã U
- Mas que coisa feia esses meninos, maltratando suas irmãs. Já sei o que vamos fazer!
- O quê, o quê? - perguntou a irmã O.
- Vamos tirar a voz dos meninos para que não possam mais xingar vocês. Eles ficarão mudos. -disse a fada madrinha.
- Mas que triste! Não quero meus irmãos mudos! -disse a irmã E
- Calma minha linda. Não vai ser pra sempre. Só por 1 dia.
- Ah bom! Então tá. - irmã E disse.
E assim foi feito, a fada madrinha lançou o encanto e os irmãos ficaram mudos, sem voz, não tinham som. Queriam falar, mas não conseguiam (imitar o som do B sem a vogal e assim por diante com as outras consoantes).As meninas não riam deles, mas disseram que era uma lição, pra que eles nunca mais voltassem a xingar ou bater nos outros.
No outro dia, os irmãos já tinham suas vozes outra vez, menos o irmão H. Ele não tinha mais voz, ficou mudo pra sempre. A fada madrinha explicou que como ele tinha sido muito malvado, ele não ia mais falar.
As meninas ficaram tristes, mas a fada madrinha não quis reverter o feitiço com o irmão H.Quando todos já estavam indo embora, perceberam que os irmãos G e Q também estavam chorando. Eles também tinham ficado mudos.
A irmã U muito triste foi dar um abraço nele, quando de repente a voz deles voltou. Assim que a irmã U saiu de perto a voz sumiu. A fada madrinha apareceu e explicou que como eles tinham feito muita maldade com a irmã U, eles só conseguiriam falar perto da irmã U (GU e QU).
Assim, depois de todos os problemas os irmãos prometeram nunca mais fazer maldade com ninguém.
Papai e mamãe ficaram muito felizes com essa decisão. A partir daquele dia a família Alfabeto nunca mais brigou e viveram felizes para sempre.     

(autor desconhecido)