Ser Professor é... Ser professor é ser artista malabarista, pintor, escultor, doutor, musicólogo, psicólogo... É ser mãe, pai, irmã, avó, É ser palhaço, bagaço... É ser ciência e paciência... É ser informação. É ser acção,é ser bússola, é ser farol. É ser luz, é ser sol. Incompreendido? ...Muito. Defendido? Nunca. O seu filho passou?... Claro, é um génio. Não passou? O professor não ensinou. Ser professor É um vício ou vocação? É outra coisa... É ter nas mãos o mundo de amanhã. Amanhã. Os alunos vão-se... E ele, o mestre, de mãos vazias, Fica com o coração partido. Recebe nova turmas, Novos olhinhos ávidos de cultura E ele, o professor, vai despejando Com toda a ternura, o saber, a orientação Nas cabecinhas novas que amanhã Luzirão no firmamento da pátria Fica a saudade A amizade. O pagamento real? Só na eternidade.
Quem sou
Gra
Abençoada por Deus com uma família MARAVILHOSA, mãe de dois filhos maravilhosos que são a razão da minha vida, casada com alguém muito especial e que me incentiva todos os dias , tenho em minha mãe um exemplo de fé,formada em Pedagogia,cursando pós graduação em Psicopedagogia, trabalho rede municipal de minha cidade, apaixonada pela educação. Acredito na educação como meio transformador. A alfabetização me encanta e que a junção de letras transformam mentes.
E essas mentes podem transformar o mundo!!!
"Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma regra: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz. Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Às vezes, um galo canta. Às vezes um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz. Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que as coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para vê-las assim."
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